Relacionamentos e regulação das emoções
Atire a primeira pedra quem nunca sentiu-se inseguro em um relacionamento (e não estou falando apenas de relacionamento amoroso.
O exemplo pode servir para relacionamento envolvendo qualquer pessoa (como pais, amigos ou familiares) que sentimos muitos afetos.
E nessas situações, não é raro surgirem pensamentos como esses abaixo:
– “será que não vou me machucar?”
– “será sou boa o suficiente?”
– “nunca deu certo, será que com esse vai ser diferente?”
– “e se eu estiver sendo enganado”

Um ponto extra nesse contexto de ansiedade e relacionamento tem a ver com a falta de controle. Quando a ansiedade dispara esquemas e crenças negativas que nos acompanham desde a infância (frases como “não mereço”, “não sou digna de ser amado, cuidado, feliz”), desencadeia um comportamento, muitas vezes, reativo e que não ajuda a resolver o que está desencadeando a insegurança – às vezes até piora.
Não é receita de bolo: às vezes sentimos isso por um contexto específico, em outras por combinações do contexto + nossas experiências e crenças pessoais… cada caso é um caso e por isso o trabalho psicoterapêutico é individualizado.
E, como eu digo, sempre com o objetivo de trazer maior entendimento pessoal para gerar bem-estar e autocontrole.
Fonte Consultada:
LEAHY, Robert. A cura do ciúme. Porto Alegre: editora Artmed, 2019.